Disconexo segunda-feira, fevereiro 28, 2005 |
Apetece-me a folha impressa,
o quão pessoal pode ser o livro?
Apetece-me não ser maquinal,
repetitivo,
apetece-me e não me apetece o isolamento,
a suplica de uma mensagem escrita,
que lacrimeja a minha presença,
apetece-me não ser descordenado,
pensar com genialidade,
nunca estar errado,
apetece-me escrever devagar,
de lapis em punho,
não martelar teclas,
vaguear, divagar,
não ser objectivo,
ter objectivo,
apetece-me a luxuria,
os braços quentes de quem amo,
o peito sofrego pelos meus beijos,
o ventre ardente pelos meus desejos,
o extase de fazer amor numa noite de verão,
apetece-me acordar com um sorriso,
apetece-me...
o odio,
o sangue,
espancar alguém,
partir o pescoço a alguem,
ofegar, num segundo de intervalo,
de um combate sem taça,
uma luta de rua,
desigual,
a vida normal,
apetece-me não pensar,
não querer,
não estar,
pensarem em mim e eu não me importar,
desvaneçer,
que chorem a minha falta,
com uma gargalhada bem alta...
o quão pessoal pode ser o livro?
Apetece-me não ser maquinal,
repetitivo,
apetece-me e não me apetece o isolamento,
a suplica de uma mensagem escrita,
que lacrimeja a minha presença,
apetece-me não ser descordenado,
pensar com genialidade,
nunca estar errado,
apetece-me escrever devagar,
de lapis em punho,
não martelar teclas,
vaguear, divagar,
não ser objectivo,
ter objectivo,
apetece-me a luxuria,
os braços quentes de quem amo,
o peito sofrego pelos meus beijos,
o ventre ardente pelos meus desejos,
o extase de fazer amor numa noite de verão,
apetece-me acordar com um sorriso,
apetece-me...
o odio,
o sangue,
espancar alguém,
partir o pescoço a alguem,
ofegar, num segundo de intervalo,
de um combate sem taça,
uma luta de rua,
desigual,
a vida normal,
apetece-me não pensar,
não querer,
não estar,
pensarem em mim e eu não me importar,
desvaneçer,
que chorem a minha falta,
com uma gargalhada bem alta...