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A decadence in our dreams...

Estamos portanto de novo numa de atrofiar…
Ao que parece há uma estranha tendência para escrever quando a vida tá uma merda…
Pelo menos para mim, porra,
Porque é que tem de ser sempre assim, tudo exactamente ao contrario do que devia ser,
E a culpa é vossa, minha, eu sei lá…

O mundo está decadente,
É pois um facto assente, e as pessoas com ele, há tão pouca gente inteligente,
e à ainda menos gente inteligente a fazer-se passar por estúpida…
Porque já não grocam as pessoas, pensar não é mau, só parece…
Raios, dói-me a cabeça, assim como a alma,
Falta-me a calma,
A dor são pensamentos lancinantes,
A dor são pessoas ignorantes,
Pesadelos de consumismo de carne salgada pelo suor,
Que pinga dos corpos,
Para o barril e os copos,
Ingestão…
De novo a confusão, digam-nos como,
Não podemos ser melhores,
Devoramos as nossas crianças a saída do ventre,
Paralisamos os cérebros que o Cérbero come,
Porque ele tem fome,
E nos enfartados de tanta estupidez…
É uma tremenda falta de lucidez (rima fácil),
Tentar viver sem viver o que se está a viver,

Estou todo a tremer,
É a falta de sono da vida arruinada,
Mais uma vez esmigalhada,
Misturada com o cheiro a carne queimada…
Mas não se aborreçam, porque ler isto não altera nada,
Mesmo que te decidas a pensar,
O teu mundo cor-de-rosa diz-te que dá trabalho,
E que esse trabalho deves aproveita-lo a esmagar os outros,
Para ficares rico e morreres como todos os outros,
Pálido e frio e mesmo muito morto,
Um belo corpo para o qual a vida acabou,
E o essencial dinheiro sempre cá ficou,
Mas não ligues ao que eu digo,
Porque eu não jogo bem como o Figo,
Só escrevo estas coisas,
Ordinárias e de fraca erudição,
Aposto que preferias ver um filme porno,
Ya, mas isso custa dinheiro,
Volta lá então a tentar esmagar a concorrência,
E continua a ignorar a tua inteligência…


E agora, vermes e insectos, para o vosso entretenimento,
O rapaz atrofiado…
Não me levem a mal,
A normalidade não e tão agradável como parece,
É mesmo a vossa insistência na imbecilidade que me aborrece,
E a excentricidade não parece mas é sinal que a normalidade entristece,
Debilita a inteligência,
E como diria alguém, “somos todos normais, até tu”…

:c)
E agora apetece-me mandar de novo tudo para o caralho…
(Ai, ai…uma asneira…vou contar…)

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  • Anonymous Anónimo says so:
    segunda dez. 27, 07:43:00 da tarde 2004  

    Viver não dói
    Definitivo, como tudo o que é simples.
    Nossa dor não advém das coisas vividas,
    mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.
    Por que sofremos tanto por amor?
    O certo seria a gente não sofrer,
    apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão
    bacana,
    que gerou em nós um sentimento intenso
    e que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz.

    Sofremos por quê?

    Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas,
    por todas as cidades que gostaríamos
    de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos,
    por todos os filhos que gostaríamos de ter tido
    junto e não tivemos,
    por todos os shows e livros e silêncios que
    gostaríamos de ter compartilhado,
    e não compartilhamos.

    Por todos os beijos cancelados, pela eternidade..

    Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e
    paga pouco,
    mas por todas as horas livres que deixamos de ter
    para ir ao cinema,
    para conversar com um amigo,
    para nadar,
    para namorar.

    Sofremos não porque nossa mãe é
    impaciente conosco,
    mas por todos os momentos em
    que poderíamos estar confidenciando a ela
    nossas mais profundas angústias
    se ela estivesse interessada em nos compreender.

    Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia
    sufocada.
    Sofremos não porque envelhecemos,
    mas porque o futuro está sendo confiscado de nós,
    impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
    todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos
    a experimentar.

    Como aliviar a dor do que não foi vivido?
    A resposta é simples como um verso:

    Se iludindo menos e vivendo mais!!!

    A cada dia que vivo,
    mais me convenço de que o desperdício da vida está
    no amor que não damos, nas forças que não usamos,
    na prudência egoísta que nada arrisca, e que,
    esquivando-se do sofrimento, perdemos também a
    felicidade.


    A dor é inevitável.O sofrimento é opcional.

    Carlos Drummond de Andrade


    Talvez não esteja directamente relacionado, mas apeteceu-me partilhar e usar como uma espécie de comentário...
    bjs
    Amora do tu ;o) top