A divina comedia da vida normal... quarta-feira, novembro 03, 2004 |
Sei que estou a quase uma semana sem por aqui nada... mas pretendo emendar esse erro... começando agora...
A divina comedia da vida normal, este titulo tem como motivo a minha propria vida, que é em tudo deveras invulgar, feita de particulas que chocam formando padroes interessantes, coloridos até, mas divago... Acordei hoje com a sensação de algo estranho a desabar... Olhei em volta, num papel branco escrito a negro um tribunal requeria a minha presença sem a requerer, falava de mim como uma bola de ping-pong que não sentia, passarinho no ninho, tão pequenino que berra por comida ainda de olhos fechados... já não sou isso. Dirigi-me ao dito tribunal, levava numa alcofa a minha ofensa e a certeza de que algo estava errado... agora sem metaforas... Fui lá porque invariavelmente os pais acham-se no direito de cuspir barbaridades sobre posse em relação aos filhos que têm... "é meu": diz um deles certinho de que tem razao... e o outro contrapôe, e berram discutem, e vão a tribunal... e eu aturo... ainda aturo... independentemente de quem tem razao esqueçem sempre as bolinhas de ping-pong, armas faceis, peões que podem sacrificar na batalha de comerem a rainha um do outro...
Um pouco confuso talvez... mas não podia ser directo... sem imagem porque esta situação é negra como o fundo deste blog...
A divina comedia da vida normal, este titulo tem como motivo a minha propria vida, que é em tudo deveras invulgar, feita de particulas que chocam formando padroes interessantes, coloridos até, mas divago... Acordei hoje com a sensação de algo estranho a desabar... Olhei em volta, num papel branco escrito a negro um tribunal requeria a minha presença sem a requerer, falava de mim como uma bola de ping-pong que não sentia, passarinho no ninho, tão pequenino que berra por comida ainda de olhos fechados... já não sou isso. Dirigi-me ao dito tribunal, levava numa alcofa a minha ofensa e a certeza de que algo estava errado... agora sem metaforas... Fui lá porque invariavelmente os pais acham-se no direito de cuspir barbaridades sobre posse em relação aos filhos que têm... "é meu": diz um deles certinho de que tem razao... e o outro contrapôe, e berram discutem, e vão a tribunal... e eu aturo... ainda aturo... independentemente de quem tem razao esqueçem sempre as bolinhas de ping-pong, armas faceis, peões que podem sacrificar na batalha de comerem a rainha um do outro...
Um pouco confuso talvez... mas não podia ser directo... sem imagem porque esta situação é negra como o fundo deste blog...