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Viela terça-feira, dezembro 28, 2004 |

Fui de viela em viela
numa delas dei com ela
e quedei-me enfeitiçado
estava ali o fado inteiro
pois toda ela era fado

Arvorei um ar gingão
um certo ar fadistão
que qualquer homem assume
pois confesso que aguardei
quando por ela passei
o convite do costume

Em vez disso no entanto
no seu rosto só vi pranto
só vi desgosto e descrença
fui-me embora amargurado
era fado mas o fado
não é sempre o que se pensa

Ainda recordo agora
a visão que ao ir-me embora
guardei da mulher perdida
na pena que me desgarra
só me lembra uma guitarra
a chorar penas da vida


G. Pereira da Rosa
_____________________________________

Fado...
sim, também há beleza aqui...
o fado não é sempre o que se pensa...

A decadence in our dreams... sábado, dezembro 25, 2004 |

Estamos portanto de novo numa de atrofiar…
Ao que parece há uma estranha tendência para escrever quando a vida tá uma merda…
Pelo menos para mim, porra,
Porque é que tem de ser sempre assim, tudo exactamente ao contrario do que devia ser,
E a culpa é vossa, minha, eu sei lá…

O mundo está decadente,
É pois um facto assente, e as pessoas com ele, há tão pouca gente inteligente,
e à ainda menos gente inteligente a fazer-se passar por estúpida…
Porque já não grocam as pessoas, pensar não é mau, só parece…
Raios, dói-me a cabeça, assim como a alma,
Falta-me a calma,
A dor são pensamentos lancinantes,
A dor são pessoas ignorantes,
Pesadelos de consumismo de carne salgada pelo suor,
Que pinga dos corpos,
Para o barril e os copos,
Ingestão…
De novo a confusão, digam-nos como,
Não podemos ser melhores,
Devoramos as nossas crianças a saída do ventre,
Paralisamos os cérebros que o Cérbero come,
Porque ele tem fome,
E nos enfartados de tanta estupidez…
É uma tremenda falta de lucidez (rima fácil),
Tentar viver sem viver o que se está a viver,

Estou todo a tremer,
É a falta de sono da vida arruinada,
Mais uma vez esmigalhada,
Misturada com o cheiro a carne queimada…
Mas não se aborreçam, porque ler isto não altera nada,
Mesmo que te decidas a pensar,
O teu mundo cor-de-rosa diz-te que dá trabalho,
E que esse trabalho deves aproveita-lo a esmagar os outros,
Para ficares rico e morreres como todos os outros,
Pálido e frio e mesmo muito morto,
Um belo corpo para o qual a vida acabou,
E o essencial dinheiro sempre cá ficou,
Mas não ligues ao que eu digo,
Porque eu não jogo bem como o Figo,
Só escrevo estas coisas,
Ordinárias e de fraca erudição,
Aposto que preferias ver um filme porno,
Ya, mas isso custa dinheiro,
Volta lá então a tentar esmagar a concorrência,
E continua a ignorar a tua inteligência…


E agora, vermes e insectos, para o vosso entretenimento,
O rapaz atrofiado…
Não me levem a mal,
A normalidade não e tão agradável como parece,
É mesmo a vossa insistência na imbecilidade que me aborrece,
E a excentricidade não parece mas é sinal que a normalidade entristece,
Debilita a inteligência,
E como diria alguém, “somos todos normais, até tu”…

:c)
E agora apetece-me mandar de novo tudo para o caralho…
(Ai, ai…uma asneira…vou contar…)

Drown in sorrow... sexta-feira, dezembro 17, 2004 |

I drown myself in my sorrows,
Past moments in witch I think,
Life could have been different,
Demise could be avoided,

I stand,
Alone,
Bleeding,
Thinking,

Where are you now?

The reasons for me to leave you are still untold,
Even for me,
The desperate and passionate dreams I dream,
Drive me almost to lunacy,

And I crave for your blood,
And for you to drink mine,
This one being wasted on this floor,

Where I fell,
Submitted to unconsciousness,

Still waiting for you…